Em 2011 fiz uma visita aos burrinhos do Abrigo do Jumento, fui ao Jardim Zoológico e no Alentejo brinquei com lémures.
Salvei 2 gatos da rua e continuei a olhar para o meu com uma ternura infindável.
Falei muito, ri muito e chorei (talvez) ainda mais.
Duvidei porque duvidava sempre.
Arranjei emprego a uma das minhas melhores amigas porque confio nela como em mim. E não me desiludi.
Fui a 3 entrevistas de emprego na minha área e recusei duas por não concordar de todo com o método usado. E tenho orgulho nisso. Na 3ª recusaram-me.
Diagnosticaram-me Artrite Reumatoide e sentenciaram a morte das minhas articulações. Discordei e fui por uma via alternativa. No meu corpo, mando eu!
Descobri que tenho, de facto, a melhor mãe do mundo.
Ajudei uma desconhecida no meio da rua. Revisitei-a só para saber se estava melhor.
Tive um sobrinho que me enche o coração só de pensar nele.
Vi duas grandes amigas a casar. Fui dama-de-honor num dos casamentos. No outro, incendiei o meu vestido.
Comecei a fazer meditação. A minha mente continua habitada por saguis. Por enquanto.
Saí de casa. Dormi com o antigo morador enquanto ma mostrava.
Senti-me sozinha.
Senti-me feliz. Vejo o rio e o mar até onde os meus olhos me permitem.
A minha melhor amiga mudou-se para o cimo da minha rua. Senti-me grata.
Voltei a fazer Yoga.
Tive o melhor Natal de sempre.
E encontrei o meu caminho.
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