domingo, 30 de outubro de 2011

Quentes e Boas!

Oeiras: Festa da Castanha em Dia de São Martinho



Festa de São Martinho



Oeiras volta a celebrar o São Martinho com a já tradicional Festa da Castanha, que tem lugar no dia 11 de Novembro, das 11H00 às 22H00, no Largo 5 de Outubro, no Centro Histórico de Oeiras.
A par da oferta de castanhas haverá no local várias barraquinhas com oferta gastronómica variada e muita animação, proporcionada por música ambiente e espectáculos culturais.
Esta iniciativa é realizada através de uma parceria entre a Câmara Municipal de Oeiras e a ACECOA - Associação Comercial e Empresarial dos concelhos de Oeiras e Amadora.
Este evento, pretende criar animação que gere atractividade e notoriedade para o centro da Vila, inserindo-se no âmbito da dinamização do Centro Histórico de Oeiras.

Jet Lag

Imagino todos os outros a acordar preguiçosamente, enquanto esticam braços e pernas numa lentidão domingueira e se viram para o lado no conforto da existência de mais uma hora no dia.
           E depois lembro-me que eu sofro de jet lag.



sábado, 29 de outubro de 2011

O maior embuste do séc.XX e XXI

Caríssimos, está descoberto o maior embuste deste século e do passado. Maior que a pulseira do equilibrio e afins. O detergente lava tudo. Mentira! Comprovado por esta vossa que se assina. Não lava vidros, que o diga o nevoeiro permanente que se instalou nas minhas janelas!

Em Fevereiro sonhava assim

Ît's oh so quiet

Faqueiro e Moldura Zara Home
Sofá Ikea
Poltrona Homes in Heaven

sexta-feira, 28 de outubro de 2011



Mamã, tenho para mim andas a cobrar a limpeza e engomagem da minha roupa furtando-me peças como casacos de malha. Não penses que não reparo. Em compensação, esqueces-te de separar a roupa interior e começo a desconfiar que já não te devem sobrar muitas cuecas.

Sempre tua,

Catarina

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Entre subúrbios e arrabaldes


Não quero saber. Não quero saber que digam que a minha casa é pequena, que é cara para o tamanho, porque das minhas janelas vejo o mar e isso chega-me.

Não quero saber que mais para os arrabaldes conseguiria uma casa maior e com aspirador central, eu que nem sei ligar uma máquina de lavar a roupa e que sou bem capaz de sair à minha irmã mais nova que se escondeu no carro a meio da noite com o marido porque a dita tecnologia tem vontade própria e eles achavam que tal barulho era prenuncio de uma explosão iminente.

Não quero saber de Talaíde ou da urbanização nova do Outeiro de Polima que são sítios que nada me dizem e um T2 é coisa para ser demasiado grande para mim que não preciso de um escritório porque trabalhar é coisa para se fazer de computador ao colo, cinzeiro empoleirado nos braços do cadeirão e caneca de café equilibrada com mestria na ponta de uma estante.

Não quero saber porque da minha janela vejo até onde os olhos conseguem alcançar e a luz verde do Bugio faz-me companhia nas noites frias.

Não quero saber de estar emparedada entre quatro prédios, de ver a vizinha na marquise e ter o conforto de um aquecimento central. Quero embrulhar-me num monte de mantas ao Domingo de manhã enquanto me sento à mesa estremunhada com um café acabado de fazer na minha máquina de balão do tempo da outra senhora e não ter medo que a vizinha da frente estique o braço e pela janela me roube as torradas a pingar manteiga.

E não quero nem saber.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Cheer up!

Do Inverno e da chuva

Agora percebo o que me dizias quando contavas que o teu maior sonho era num dia de chuva torrencial ir de casa ao trabalho sem apanhar nem com um pingo. E eu que hoje de manhã nem sabia onde tinha o carro.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ou isto corre muito bem, ou vai parecer que explodiu uma fada na minha sala




Há dias assim...

Há dias assim, em que acordo presa a um corpo de 80 anos. Há dias em que o Inverno assusta e a chuva mais que nostalgia traz dor. Há dias em que olho para as minhas mãos e as vejo em dobro, em que os dedos outrora finos se expandem até ao limite. Há dias em que as pernas teimam em não obedecer e aos pés chegam pequenas bolas para que não me esqueça que andas sempre aí. Há dias assim, em que ninguém me convence que  meu corpo não foi comprado em segunda mão.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O sono dos justos

Em tempos tive uma avó. Não era uma avozinha daquelas fofinhas e de avental, nem daquelas em forma de bola, com ares de velhinha doce. Mas era muito minha. Era uma avó que calçava keds de cunha e que se auto-intitulava Mrs Magoo.

E a minha avó tinha um problema de sono (aqui para nós que ninguém nos ouve). Mas estava convencida que não. O que a minha avó tinha mesmo era um problema de vizinhança. Independentemente dos ditos vizinhos terem mudado cerca de 5 vezes. Eles passavam mensagem entre eles.

A verdade é que a minha avó ressonava. A verdade verdadeira é que ressonava tanto que se acordava a ela própria no sobressalto de quem dorme o sono dos justos e é acordada por um bombardeamento. Mas para a minha avó, a única verdade é que ela ressonava e os vizinhos batiam nas paredes meias para que parasse.

Queixou-se de tal facto, de tais vizinhos pouco condescendentes, durante cerca de uma década. Até que decidiu tomar medidas. O que é o mesmo que dizer que foi buscar as cornetas dos seus carnavais de juventude. E aguardou. Assim, a meio da noite, depois de adormecer, quando os ditos vizinhos “bateram na parede” foi vê-la a entrar dentro do roupeiro munida de uma mão cheia de cornetas e apitar como se não houvesse amanhã. É que se ela não dorme, eles também não!

Sê bem-vindo Outono

A única coisa boa deste tempo cinzento é poder finalmente estrear as minhas botas novas.


Massimo Dutti

O que eu gosto de ditados, expressões idiomáticas e afins

Gosto muito. Gosto mais ainda quando deturpados. Gostei muito da Fanny ter dito que alguém tinha "A peneira do sono". Eu gostava de ter peneiras no sono. Ou durante o dia.

Gosto muito de descrever uma situação como "uma faca de dois legumes", de "pescadinhas de água na boca" e de soluções que sejam "pior a amêndoa que o soneto".

Gosto.

Unhas de papel

Após várias tentativas ao longo dos anos, já deveria ter aprendido. Mas não. Por isso hoje repitam comigo:

Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.
Não volto a pôr unhas de gel.

domingo, 23 de outubro de 2011

Um copo de três

Ah! A maravilha de uma batata-doce assada no microondas (7 min., temp. max. Piquem a batata, por Deus) e de mais um copo de tinto. Ponham-me um chapéu na cabeça e estou na Golegã. Estranhamente, os cavalos miam.

Catarina vai ao Colombo

Porque é comum e natural em jantares de amigos surgir como tema de conversa as coisas inacreditavelmente estúpidas que me acontecem.

 Como daquela vez em que eu e um espécime do sexo masculino passeávamos numa loja de festas no Colombo quando eu encontrei uma máscara de terror daquelas que se enfiam pela cabeça abaixo. “Oh, isto deve ser mesmo assustador” pensei eu ao ver que a dita máscara não tinha nariz nem boca. E antes de pensar já andava eu pela loja com a máscara enfiada pela cabeça abaixo em busca do dito espécime. Passo pelo empregado, por todos os clientes de uma loja à pinha e… “Buh!” gritei quando o encontrei, completamente extasiada pelo efeito terrificante que iria provocar. E quando se está nesta expectativa, um “o que é que estás a fazer com essa merda na cabeça?” não é a reacção esperada. Lá fui eu, rabinho entre as pernas pôr aquilo no lugar que uma máscara de látex é coisa para causar um calor dos infernos. E mais volta e pega nisto e pega naquilo e…encontra a secção dos artigos para despedidas de solteira. E a minha “máscara de terror”. Que não tinha nariz nem boca porque era um grandessíssimo pénis com uma enorme glande com a qual me passeei pela loja inteira! Dava para ter avisado?

Os Desastres de Catarina

Porquê este blog?  Por nenhuma razão aparentemente válida.

Entre as reminiscências de um livro de infância e a quantidade de desastres por metro quadrado que conseguem suceder-me, surge um blog. Podiam ter surgido mais meia dúzia de cicatrizes, mas achei que era redundante dado o constante estado das minhas pernas. Porque poupo na terapia. E acima de tudo, porque não tenho vergonha nenhuma na cara.